sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Flocos nas nuvens

Era como imaginar desenhos em nuvens, acordei agora pouco. Lembro-me que foram inventados mecanismos que consistiam em adaptações feitas, onde se colocavam asas e motor de avião em ônibus. As pessoas iam, pegavam esses ônibus e quando ocorria a passagem de fora pra dentro, o fiscal tinha um controle que emitia um raio vermelho que comprimia as pessoas a caber no brinquedo. Eu, até chegar á rodoviária dos ônibus voadores, achava que eles eram grandes mesmo. Quando me tornei tripulante, fui alvo de mim mesmo, era eu quem estava dentro, de maneira pequena, e fora também. Fora, eu era um gigante, e o ônibus voador era um brinquedinho de usar na areia. Ás vezes ele perdia velocidade, caia, eu, grande que era, segurava. Pra me divertir, usava o turbo que ele tinha. O turbo era demais! O botão ficava ao lado do que diminuía as pessoas. Com o turbo, ele saia numa velocidade incrível e ainda espantava os bandidos que ficavam na aerovia. As pessoas que ficavam em baixo, diziam: “é o futuro, e aqui mesmo!”

Hoje, pode se dizer que é ‘raro’, só acontece de quatro em quatro anos mesmo, tem tudo pra ser um dia especial, ou não. Nem reparei na luz do dia pra ver se tem alguma coisa diferente, se for olhar agora, essência já não tem mesmo, esperarei a noite.

Feliz bissexto!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Vermelho

Mais palavras pra cobrir o que antes era belo por ser branco, agora rasurado com algumas poucas bobagens. Em pleno inicio, tenho que comentar sobre a simples felicidade dos antigos, que em suma síntese eram virtuosos por contentarem-se com tão pouco. Em pleno século 21 é invejável o hábito passado. O engraçado é que essa forma de deslumbramento é um processo irreversível, e o que é fascinante hoje são outras coisas bastante geniais. Luz, azul, branco, areia, verde... tudo fascinante, ainda mais em passado, e cada vez mais raro no seu concreto e no âmago sentimental.
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Atualmente o vermelho tem me fascinado, bastante! Coisas vermelhas, são coisas bonitas. Até então um inventado “daltonismo” meu, me impedia de aprecia-lo. Mas é isso, é com pouco que se começa e se aprende, e se prende cada vez mais.

Vermelho-rosa – Boca que possui a palavra mais lapidada e o mais lapido sorriso.