sábado, 15 de março de 2008

Cores, quais misturas?

O passado, nem sei, só lembro que me causa uma sensação de traição. Não entendo por que te olhar os momentos congelados me traz negação. Sem abstração momentânea, vou contra todos os meu princípios. Pra tudo isso, é preciso passado, passar. Lembrar-me-ei de tudo que sei, até do que descobri e descobrirei. Sistemático, devo ser! Esquecer todo o lirismo, todas as poesias, todas as tintas, todas as cores. Fazer verdade apenas do meio termo que passa por essa linha do tempo. No Presente, me disfarço, volto a ser como era antes, ou na verdade, me disfarço sendo o que não sou nesse presente, sendo farsa. Cabe-me lembrar que nada é ilusão como o fechar e abrir de olhos em dias que o sol não se esconde atrás das nuvens, nada disso tem aquela cor azul. Mas... Esqueci-me da mistura que torna a tinta irremovível que é a verdade.

domingo, 9 de março de 2008

Conceito de alguns anos/pensamentos atrás

Alguém que não pode ter sentimento por si,
porque é matéria reduzia a pó.
O quanto mais procura saber mais
mergulha num poço fundo e sem
perdão por não ser igual a um outro bom,
diga-se de passagem que pode ser apenas
o âmago ferido, amarrotado...
mas que corta amarga e transversalmente o
núcleo do sentimento.

Conjugue todos os verbos para o pretérito que achar melhor, e desfaça todas as concordâncias, julgue em contexto, transforme pro ‘eu’.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Flocos nas nuvens

Era como imaginar desenhos em nuvens, acordei agora pouco. Lembro-me que foram inventados mecanismos que consistiam em adaptações feitas, onde se colocavam asas e motor de avião em ônibus. As pessoas iam, pegavam esses ônibus e quando ocorria a passagem de fora pra dentro, o fiscal tinha um controle que emitia um raio vermelho que comprimia as pessoas a caber no brinquedo. Eu, até chegar á rodoviária dos ônibus voadores, achava que eles eram grandes mesmo. Quando me tornei tripulante, fui alvo de mim mesmo, era eu quem estava dentro, de maneira pequena, e fora também. Fora, eu era um gigante, e o ônibus voador era um brinquedinho de usar na areia. Ás vezes ele perdia velocidade, caia, eu, grande que era, segurava. Pra me divertir, usava o turbo que ele tinha. O turbo era demais! O botão ficava ao lado do que diminuía as pessoas. Com o turbo, ele saia numa velocidade incrível e ainda espantava os bandidos que ficavam na aerovia. As pessoas que ficavam em baixo, diziam: “é o futuro, e aqui mesmo!”

Hoje, pode se dizer que é ‘raro’, só acontece de quatro em quatro anos mesmo, tem tudo pra ser um dia especial, ou não. Nem reparei na luz do dia pra ver se tem alguma coisa diferente, se for olhar agora, essência já não tem mesmo, esperarei a noite.

Feliz bissexto!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Vermelho

Mais palavras pra cobrir o que antes era belo por ser branco, agora rasurado com algumas poucas bobagens. Em pleno inicio, tenho que comentar sobre a simples felicidade dos antigos, que em suma síntese eram virtuosos por contentarem-se com tão pouco. Em pleno século 21 é invejável o hábito passado. O engraçado é que essa forma de deslumbramento é um processo irreversível, e o que é fascinante hoje são outras coisas bastante geniais. Luz, azul, branco, areia, verde... tudo fascinante, ainda mais em passado, e cada vez mais raro no seu concreto e no âmago sentimental.
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Atualmente o vermelho tem me fascinado, bastante! Coisas vermelhas, são coisas bonitas. Até então um inventado “daltonismo” meu, me impedia de aprecia-lo. Mas é isso, é com pouco que se começa e se aprende, e se prende cada vez mais.

Vermelho-rosa – Boca que possui a palavra mais lapidada e o mais lapido sorriso.

sábado, 26 de janeiro de 2008

Reconstrução

estou te criando
com outra visão
pra me livrar
dos mesmos dias

estar deitado
ficar calado
age sempre
como solução

o vento entorta
passa rápido
como um avião
Tranco-te em portas
imersas em um porão

e na subida
teu sorriso
faz-se canção
de claras noites
de dias sem precisão

e os seus pronomes
desvaneciam
como flechas em um vulcão
e de poucas cinzas
os seus cabelos surgiam

Neste momento a luz dele'ra
como o trafico com ‘intensidão’
bem diferente

passam alguns carros
com extrema velocidade
assim como bumerangues
são vai e vem

e disso, só conspiração
são só palavras...

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Junção demasiada

Com tudo ou sem nada, tentar mostrar nada da saudade que convém, fazer misturas de palavras pra te convencer, misturar todas as verdades pra te mostrar que a mentira fica sem cor, e que em sete dimensões o raro de se ouvir é complexo e distorcido por cordões de sons de doçura mascava. Mas, ainda com toda sua pequena retribuição, entender-te-ei por julgamento seguido de normas criteriosas que impedem de está a fundo do que é habitual... em versos, em prosas e em qualquer legado repetitivo, as palavras podem conter muito mais que apenas amor, podem conter ódio pelo carinho, algo nascente no ventre carnal, coisas de animal daqueles bem transcendentais que por primeira vez pouco se importam com a inusitada moral, mas se preocupam com o que está mais escondido, com aquilo que se pensa mesmo... coração sem fundo, de humanos que se calam pro mundo e pensam demais por multiplicidade de segundos tercetos. E, no entanto, como dizem os finais covardes... Um adeus covarde pro que é merecedor das controvérsias bondades divina...

domingo, 6 de janeiro de 2008

No mais, no nada, no além, nada pra ninguém.

O som de um dia é contagiante aonde as companhias nem sempre são validas como constantes, se mostram sempre invisíveis. Você-eu tenta mesmo agarrar o vento e é impulsionado por ondas de sonoridades presente fortemente, tenta explicar, de qualquer forma, da mais possível, da mais clara, da mais adjetiva possível, o que se passa no dia-mau pra que haja compreensão.
O teu feminino, ou de qualquer, como diziam os raros, se manifestam como nunca tentando estabilizar sempre essa situação que somente se resolve com o que é natural, com o que o mais forte criou e que se chama noite-dia-tarde, assim mesmo, em todas as desordens são sempre importantes pra mostrar as 24 horas mais ordinárias e retardadas dessa face que nem terrestre é!
Toda subjetiva, toda alucinada é essa hora marcante, controlada por nada, aliás, controlada por acaso, que é caso negativo de qualquer situação e que se faz por bondade incerta alguma das vezes que você-eu acha bom, mas que sempre é permissível pra alguma forma de revolução causal de forma/verbo/temporal/adverbial.

O que adianta ser tudo/nada se nada nem tudo pouco importa pra tudo/todos?

No mais, como já diz o ‘amigo’(indeterminado), o inevitável sempre acontece, e brincar com essa estória de dominante psicótico de mentes poluentes nem sempre é certo por falta de interesse do caro, do amigo, de você, do leitor...
E no tardar ‘neologistico’... Perdão inevitável aos “qualquer”, não sei nem se em plural, mas de qualquer forma, desculpas são sempre inevitáveis até o momento das primeiras que foram pedidas!