Era véspera das horas que em ficção se mostram em uma vistosa chuva branca em uma base vasta com sua sutileza de branco-paz. Horas essas que vistas por olhos ditos verossímeis são esmagados com grandeza, rejeitadas até o maldito momento de nova propagação... O tempo pela segunda causa deveria acelerar o seu passar, retardar apenas em frações desses 335, que de quatro em quatro se tornam 336 e formando uma inequação, tem a igualdade de 24 horas belíssimas, que por ocuparem o lugar que ocupam deveriam ser estagnadas... Saudosismo no grande dia 24 que não representaria nada se não fosse pelos segundos que são guardados no seu final, onde sorrisos e abraços se apresentam em uma terra não fictícia onde no céu se formam luzes concretamente finitas que se fundem com o rasgar dos papéis bonitinhos em busca da surpresas anuais...
Dessa felicidade toda, só se guarda o âmago amarrotado, que de algumas teorias é a crença real pra que muitos ainda tenham motivação pra se alastrar até formar cronologia. Em meio a tanto tédio surgem momentos de descontração sintetizados em simples luzes de aviões que circundam o céu cobalto, esfumaçado pelo cinza e não pelo branco. No meio de tanta coisa estranha ainda se divide o espaço com os invulneráveis intocáveis fora dos instrumentais acordeados, transportados por cavalo alado, onde se põe a lua inédita, mesmo que por detrás das nuvens, ela é a quinta, ela é inédita...