terça-feira, 30 de novembro de 2021

Você fica triste e finge
Quando não acerta o ponto
O ponto do doce de abacaxi
E no fundo você sabe
É o melhor de você
E ora, poxa
Não tive o melhor de mim 

Roda

Foi preciso envelhecer
Amadurecer 
E então perceber
O movimento dói
Sigo e aprendo um pouco +

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

É primavera, bela 
Como disse antes, espiral vai girar
Os ciclos... 
Também portas pra fechar
Um bê-a-bá
E dos outros que um dia ouvi:
Hoje eu vou, pra nunca mais voltar 🎶 

terça-feira, 23 de novembro de 2021

Espiral

Como tenho entendido
Os anos atrás, ponto vermelho
Experiências: boas, ruins, etc. 
Vida, a forma: um ciclo em espiral 
O tempo: as coisa aumentando
Mas a volta em si
O começo no primeiro quadrante
O término no quarto
A gente vem maturando
Ponto preto
Ciclos maiores, coisa maior
Coisa que dum jeito passa:
v-i-d-a

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Hoje fui tirar a pasta, pensei:
- hoje não vou devolver ao lugar
Matutei a ideia do que minha senhora falaria quando em nosso banheiro entrasse 
- encontrou isso aqui? 
Continuei a vagar no pensar
E como hoje é de praxe, não consegui deixar fora do lugar 
Porque não me gastaria essa rebeldia, hoje em particular 
Cogitei, que bom seria ter aprendido contigo: 
-Teu coração tem lugar, e se alguém por um dia tirar-lhe o fino, aqui o caminho das pedra para retomar 
Por que se apressar em chorar essa morte? 
Indagar... 
Não tive certeza quando vieste 
E que vieste... 
Que teu amor me deste 
Certeza sei e é uma só 
Tua morte rói 
E teu manto preto 
O luto veste... 

sábado, 20 de novembro de 2021

Quando for de manhã, e eu já tiver acordado
As sensações daquele som terão terminado
E da busca por transferir as emoções pro papel
Para poder rasgar em pedacinhos 
Nascerá o rito
Das bem minhas N tentativas, dizer como sou
Como sinto, abrir-se 
Rabiscando vossa mentira, teu 'nem aí'
Trocando amor em desafeto, transformando
Girando para fora o ciclo, entendendo
Estendendo em espiral
Um vendaval para sempre
Para sempre um rio, um torto 

sábado, 13 de novembro de 2021

Nécessité

Acompanhar por entre os dias
Do raiar de sol, lançar de lençol
Encarrilhar de cortinas
Coar café pro despertar

Esse Acre... 
No céu é um ocre 
Meu viver... 
Um amarelar 

ObservAr(-te)
Amorenar quando o pelo banhar e refletir luar 
BeijAr(-te) 
Ver o vermelho do lábio mudar, desmanchar
Ar(-te) 
Simples se dá em ver teu cabelo esvoaçar

Ne-ces-si-tar
Mudar pra já, ou já não há 
O eu de ontem, foi caminhar 


quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Sonhos desses sonos que eu voltei a dormir a tarde
Fonte que não me rega, pois basta o tempo
A palavra que já não é quase, secará 

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Se teu ciclo agora faz meu caminho
Que carinho 
Pensei no amarElo sozinho 
Furtei tua cor um inteirinho
Cá que findou 
Um papel de parede pro meu celular 

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Meu pescoço já têm traços
Envelheço... 
Só tomo ciência do que sinto porque vejo
E às vezes repito que: 
Corpo que me veste, cê não merece mais
Sussuro e às vezes grito:
Vence então, ó consciência!