quarta-feira, 27 de novembro de 2019

O que pude fazer?
Quando te vi, entristeci
Imediata a vontade de volver o mundo
Pois se pudesse abrir os olhos
Estranharia
A pinta no rosto, a roupa de escola
Que segurasse a rosa
E estendesse ao pai ao dar a mão
O quanto passei e não vi
Vazio, indiferente
As coisas só de mim
Cê desmonta a felicidade
E vem daí como crescer...
Afundo em mim?
Não vejo classe, cor, o transvestido
Senão o acordar, renascer

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Óbvio como obstruir para não sentir o cheio
Possível como o efeito de extinguir paladar
Tão pouco penso e tomo ciência
Tão pouco e esparso quem eximir-se-a

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Esteve rente, em frente
Mas soube sempre, enfim
Dum coração que não descende
Trilhou coisa indecente
Apoiou-se ao estar confusa
Pois-se a enviar
E a quem implorava
Equacionou o ardor dum Δtempo
Que ao acordar repetiu o que frisara:
Vou-te-esperar.