Talvez você ainda me prive
D'eu acessar as cores do outro lado 
Talvez exuma aquela melancólica e dê outro lugar 
Talvez... 

- Certo

Nada é para já 

Começar a semana de novo

Isso tem cheiro de Windows 98

Bela infância... drive de DVD-Rom da vitória régia

Lançamentos da thenny video da estação experimental

Corpo elétrico sangra

Como um igarapé que anda e manda

Esse fio d'água corrente

Bem sabia aonde desaguar

Devagar num doce beijar

Mas velocidade ao se conectar

Corpo-trilha, sabe lá

Na penumbra você brilha 

Na linha dos ombros 

Um doce ao paladar 

À luz de noite ou luar 

Um corpo em renda que eu sequer posso sacar 

E o calor que a gente dá 

Um bem maior do que o que há ☀️

Foi lindo o que você fez esse domingo
Fez e partiu... 
Se fez presente
Hoje eu só sigo uma crise
Uma só... 

Em vossa palavra

Se eu não finjo que me preocupo

Também explico 

Não é falta de cuidado 

Agradecer

Engrandecer

Pois meu caminho não é competição

Uma vagareza Q'eu sempre posso enaltecer 

E se olhares e avistares a mesma estrela 

Há o nosso encontro quando também cruzar a ponte

e hoje eu só não quero negar

que sentimento que for dor

se põe pra fora

como um chorar e um sangrar

Cama

Há espaço

E eu posso girar

Daqui pra baixo

Ou viver

Eterna ciranda 

Um pro outro

Mero devaneio tolo

Aquele do Zé 

Um Zé ninguém 

Mais 1 dia primeiro
Como uma pós metade de janeiro
Um pós ontem qu'eu só quero desligar
Apagar
A essa hora? 5 horas pra acordar
Boto o mantra pra tocar
Se desses 10 min eu não passar
De 0 a 100 eu vou contar
E por fim num sonho
Me teletransportar
Que lá posso te pensar 
Botar vontade de tu em mim 
Pr'eu beijar 
Na intenção do texto
A-Fu
Ni
L
A
R

Talvez

Re(descobrir)

Que gosta

Como gosta

Não um sair de si

Entrar em si

Eu me vendo... 

Cada vez aceito menos 

E quando duvidar 

Talvez ceder espaço pro talvez

Pra onde levará a vida

Já sem promessas

Anseios d'outrora pretendida

Um eterno desaguar, um mar 

M-e-r-g-u-l-h-a-r

Ah se pra dormir...

Pra dormir preciso fosse apenas escovar os dentes

Donde eu jogaria esse monte de assunto pendente?

Eu não sei quando
Se vem, se não vem
Se é novo, se um amor de novo
Sei, te espero de argolas
Como par de auroras
Mais um detalhe pr'eu me apaixonar 

 

Êh Goiás

Como o bem e o darma

A vida só tende em ser boa d+

E se com amor enveredo nessa estrada

Por tanta vida que cruzar, feliz um pouco mais 

E eu também te vi no google mapas

E salvei a sua imagem

Pra gente lembrar 

A gente foi feliz na nossa casa velha

Naquela varanda 

Além das bolas de sabão 

Deslizando pelo chão 

Sexo, um símbolo

Tanto quanto a matemática, a ideia

Ou seja

Por que perdurar? 

Em algum lugar de maio 
Pensei e anotei
E como me lembra o calendário
Fechei a porta , fui embora
Nunca mais voltei

 

Distância secular

Distância que mede o tempo 

Entre as nossas distâncias 

Define vidas que não vão se encontrar 

Distância secular 

Influenciada por atos e fatos 

Um 'ter amor' sem cuidar 

Ontem eu fotografei 

Pra  salvar a luz que vinha do céu

E refletia pelos muros do quintal

Penso eu que bem ou mal

Notar a luz do pôr do sol 

É bom sinal 

Gosto de comprar na banca do doceiro
Tomar cerveja o ano inteiro 
Não que seja sempre, mas...

Entre dias

Do leve ao pesado

Uns goles intercalar 

Gosto de quem sugere 

Dá início 

Dá o fim (o desafio)

Do bom gosto que vem casar

Gosto do gosto

Do sabor, que não vem sem cheiro...

Do tocar, do leve ao forte

Do tato de quem sabe acertar 

Gosto do improvável 

De quando vejo

De berrar um 'mas é já?'

Gosto do que sou quando não é esse tipo de domingo

Gosto quando digo do que gosto e quando gosto

Gosto de ser eu essa projeção do que me vejo sendo

Quando olho e passo por essa janela

Gosto quando me coloco como um ponto continuando

Nessa espiral que inventei pra me afastar daquele outro

Na verdade um contraponto...

Eu sendo flor e tu o ponto, que me encontrou para fechar

Comum o olho encher de lágrimas

Ao ver em vida nossa casa desmoronar

Um aparelho pra cuidar e nos resguardar 

Como pude esquecer de tudo... 

O amor, um por tijolo vivo memorar 

Ser criança
Viver o éden
Tudo está no nosso lar 

É também minha liberdade
Aceitar os cabelos brancos 
Fio a fio 

Vô

Vô, cê quase nada mudou 
Ainda os cabelos brancos
Como os bloquinhos de papel

Retorna o olhar de menino

Banho tomado, cabelo penteado

Adoeceu da cuca, que coisa maluca

Agora na cabeça vive o seringal

Tanto ou pouco vive o estar

Mas quer dar à 'Dica' apoio paternal 

Eis a herança entre os filhos

E alguns chucros netos/bisnetos:

A mão direita ao meio da colher

A insensibilidade para o alimento apurar

The 4th time I saw you
It was like I was gonna die
I was waiting outside

You just had a new guy

And asked me why, I, I

A resposta:
Música em fim de festa
Superestimada  

- O bom sou eu 

Ama e me chama

Sala, quarto

Corpos em minha cama

Não há nada pra provar

Canseira 

Não sobra boca, nem dentes

Quanto mais paixão costumeira

Doideira

Apara logo a cabeleira

Deixa o céu desanuviar 

O que foi suficiente nesse +1 ano 

Inclui a dieta do mamão sem semente

Tomar da água que tem como coco o afluente 

Falar sobre o que sente, lidar com gente

Cair no mar, transporta-se pelas correntes

Degelo d'alma, estar presente

Prostrar-se sob o que não vê, por fé nas sementes

Indefinidamente, ao sol de verão... 

Ser1Ser contente

Hoje acordei de um susto
Do ronco da minha barriga 
Bem quando sonhava 
Que estava com alguns amigos bons

2 fotografia

Era viver depressa

Sem tempo pra pensar

Que o amor que entregava

Era cair, deixar levar

Ôh dureza, tanta casca

De bater e não rachar 

E há poeira, no fim um norte

Ponto pra recomeçar

Por muitas vezes você floriu 
Tanta flor nasceu e caiu
Por mim só
Deu lugar ao tamboril 
E quem sabe Deus já decidiu
Pra combinar com o ano 2000
Fruto bom dá em abril

Eu aéreo, tão longe
Não tenho respostas... 

...As que quero quando questiono sobre vosmecê
Um tanto pra dizer
Cresça mas desapareça

Como o bicho do Arnaldo

Aquele das sete cabeças

No trabalho do amigo a frase: 
Se sigo é pra te ver grande

Assim agradeceu...

Nasce a tese aos 4 anos de Caetano

Starts e insights pelo pequeno ser

"Yo na bicicleta pequeña y você na grande"

Simples felicidade, portunhol de verdade 

Sabadin
Pedalar por mais uma dose 
Porque é claro que eu tô a fim 
Entrar na fila e ouvir:
É só pros mininin
Descer pra feira
Se encantar com os coloridin 
Ouvir do moço:
É xêpa, leva dois por cinquin 
Dedicar um tempo, um cuidado 
Explosão de pirlipinpin 
Segunda tem dose
É claro que sim 

...voltando a meditação
pra apagar vestígios de tesão
dum pedaço de tentação

mas

isso tem sempre cheiro do novo
lembrança de montanha

o quarto frio

um eterno pós café

um rosto, uns tocos 

nós no sol

escadas a pé

Coisa que a gente viu, reviu e riu
Tudo isso é pra matar e moer

Relutar

Cê quando vem, não quer passar
Como tudo que sei 
Preencher, transbordar

E quando der, preencher essas páginas amarelas

Quando menino disse:

EU do amor, amor-objetivo, objetivo

Hoje

Como se sentisse cheiro

Sensação, força de lembrança

Penso

Vivi uma dessas 5 linguagens do amor 

Torto, mas disposto 

Mudar por ti 

Almoçar as quase duas da tarde

E essa mesma tarde virar funil 

Parece que o azul desse verão agora fugiu 

Ah Deus 

Aí que bom esse lugar

Nele pode até deitar

Recomeçar 

Ver a chuva passar

Sonhar até os dias de abril  

novo ano, como recomeçar?

assumir pela palavra:

a-m-o 

assim escrevo e reconheço porque não posso se-pa-rar

como um rito, os 15 min de tolerância do portão da escola

até o dia 5, tarefa mental, sintetizar, entregar-se

a marte

longe...

distância estelar

por esses dois longos anos que mais se parecem 2
antes tudo tê-lo dito com sinceridade, às lágrimas a desatar 

que engolir o nó por medo de desastrar-se, maltrata-se

fim

e o fundo

0 e 21, um cheiro, sabor de chão

e pelo que fui e agora soul

recomeçar-se 

esse 22 q parte daqui 

o que vi sendo eu

não mais abandonar-te

amar-te

respeitar-te