segunda-feira, 27 de julho de 2009

não o que só compreende, mas o que te faz entender,
cultivar encharca-me o coração de sentidos qu'eu me afogo
afogo
afogo
mas, procuro a luz dentre o dilúvio

segunda-feira, 6 de julho de 2009

estou parado, só enchergo quatro planos, mas não dou conta,
transponho dois em dois e me complico mais ainda.
O itinerário apenas esta certo, não a tempo que o mude
Se calados, mutáveis, estaremos abaixo, por um esforço pouco menos apressado e descontinuo, com o muito que a longo prazo não deu em nada, ou na verdade, é o futuro desses sábios, pra nós todos.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

e tudo desaparece

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Que saudade faz, e é estranho perceber a semelhança de um senil que olha pelo espelho tentando adivinhar o que é. É débil, acha ser mais novo do que sou, não percebe que sofre o tempo sem proveito. É imagem invertida, mas não me ganha os anos. Está fora do meu foco e do centro de curvas, desvio do olhar.
A vista é ampla, e necessita precisão de não encontrar-lho, velho sábio.

sábado, 15 de novembro de 2008

Ocupa-se de encontrar

Contorno com a mão a parte de baixo da orelha,
meus ouvidos esclarecem-se das gotas que caem no chão
um movimento suave faz a chuva acabar triste, brotar.
São como fantasias dessas saias que se assemelham a algodão,
como um balão mágico, o ápice da vez.
Não esconder-se atrás das poucas horas. Em são consciência,
a honra será a mesma, terá o que briga por ti com as mesmas palavras triviais,
e como elas, na esquina, deverás estar.
É tão livre como a luz daqueles que querem sentir.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

A faca de outro gume

Encontramos novas palavras, e quando achamos, encontramos outras como mais novas. Essas coisas valem mais que qualquer passado.
É sempre muito difícil as pessoas encontrarem, se acertarem nos seus ‘poréns’ e ‘entretantos’. Repetem-se muitos dos passados, mas, nas desculpas não é o mesmo. Tentamos enviar desviar culpa, trazendo pra perto, não empurramos mais, os certos são os que culpam, melhor, os que se culpam. Isso é bem rápido, coisa mesmo de um mártir. O certo é, que não é culpa de nada nem de ninguém, estipulações são feitas pra cada intimismo, e o alheio que o tem, compreende e insiste bem em sugar o teus princípios fraternais. Se bem que quarenta por cento do que se é, é lapidado por nós, sem descartar aqueles princípios e toda a psicose moderna. Wilde comenta com palavras distintas, "a mente vazia de quem não tem onde se apoiar, entorta-se, perturba-se vagamente". Nesse cotidiano, o que menos se ver são ficções fragmentadas a la laços de família, ou global qualquer.
-Não se deparar com uma miragem na frente do espelho, ou uma montagem.
Contar aqueles, alguns segredos, acordar mais cedo.
Quando o sol chegar. Nada de idealizar, sem perder a essência de que sonhar é bom demais. Duvidamos-nos demais, quando o mais certo é não encobrir-se de auto-agrados desnecessários, mostramos pra bem mais que nós mesmo, que somos o que diz aquela voz que grita da cabeça ao coração, todo o sentimento e racionalismo. Fale, luzes neurônicas e batidas sentimentais. Sempre adoram ou minimamente detestam, o segundo, é sempre um início da verdade (por um dos que pensam ser certos).