De caule e espinho
De verde e vermelho
Passado e presente
Passar de ponta a ponta o olhar
Contornar azul e marrom
De um lado na maldade avistar verdade
Do lado da verdade, avistar maldade
Sentidos num mar espumando vaidade
Imperar absurdamente simplicidade
Deparar-se na metade
Acerta-se com dobras de cumplicidade.
terça-feira, 12 de agosto de 2008
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Sorrisos
Surpreendem os que brotam das palavras do a, b, c. Surpreendem todos os tipos. Cada caso é impar. Secção de dois olhos pra observar os muitos. Leveza, calma pra soar a voz. Esperteza pra acompanhar de um lado a outro. Tranqüilidade pra ver surgir aqueles clarinhos que tanto se destacam no meio de tanta sedução. Eles que ainda são algo que devoram e não que são devorados, eles que não se misturam e não se transformam em algodões-doce. Há ainda os mais escondidos e solitários, eles que são apenas de existência imaginável. São os que surgem das lembranças das coisas bestas. Os incríveis de fotografar pro tempo todo. Ouvi ontem que até os olhos sorriem. São os três que se vê.
sexta-feira, 4 de julho de 2008
...
Sonho um dia em ser assassinado por disparos perfeitos transmitindo a culpa de não ter se matado, às mãos do ladrão vulgo 'expulsador' de almas que promove o encontro do céu com os cristãos.
Sonho me privando do pecado suicídio, promovendo minh'alma a perder a falsa luz terrena
e ganhar luz divina.
Dou perdão a despedida, antes do encontro da prata com o peito.
Dispenso aplausos, me retiro da dor com a morte, pois, sentir geralmente tem um azedume que é mais que saber contar com a própria sorte.
Sonho me privando do pecado suicídio, promovendo minh'alma a perder a falsa luz terrena
e ganhar luz divina.
Dou perdão a despedida, antes do encontro da prata com o peito.
Dispenso aplausos, me retiro da dor com a morte, pois, sentir geralmente tem um azedume que é mais que saber contar com a própria sorte.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Legendária Cavalgada
No meu estado de ócio, peço que o pronome ‘elas’ seja mais suscetível à raridade dos aqueles. Contínuo descanso pra eles. Ainda me contentarei, longamente, mas por continuidade de afirmações em subnível como verossímil... Sem mais... Venham! Dolorosos “seçonários”... Os surpreendo com fria revolução.
Ataquem-me como armado navio de guerra, com durante tripulação, trajados por armadura talhada a golpes de verdade.
Ataquem-me como armado navio de guerra, com durante tripulação, trajados por armadura talhada a golpes de verdade.
sexta-feira, 21 de março de 2008
Oposição de duas de quatro
A mais bela, a mais rosa.
A de mais pétalas, a de mais cores.
A de mais pureza, a de mais doce voz.
A primeira.
A segunda, a qu'e sinônimo da primeira.
Alma negra, ventania.
Implosão de quartetos e tercetos.
Sombra espaçada do meio das lembranças.
Sentenças, cinzas, sussurros de amor e ódio.
Do mesmo número de letras.
A de mais pétalas, a de mais cores.
A de mais pureza, a de mais doce voz.
A primeira.
A segunda, a qu'e sinônimo da primeira.
Alma negra, ventania.
Implosão de quartetos e tercetos.
Sombra espaçada do meio das lembranças.
Sentenças, cinzas, sussurros de amor e ódio.
Do mesmo número de letras.
sábado, 15 de março de 2008
Cores, quais misturas?
O passado, nem sei, só lembro que me causa uma sensação de traição. Não entendo por que te olhar os momentos congelados me traz negação. Sem abstração momentânea, vou contra todos os meu princípios. Pra tudo isso, é preciso passado, passar. Lembrar-me-ei de tudo que sei, até do que descobri e descobrirei. Sistemático, devo ser! Esquecer todo o lirismo, todas as poesias, todas as tintas, todas as cores. Fazer verdade apenas do meio termo que passa por essa linha do tempo. No Presente, me disfarço, volto a ser como era antes, ou na verdade, me disfarço sendo o que não sou nesse presente, sendo farsa. Cabe-me lembrar que nada é ilusão como o fechar e abrir de olhos em dias que o sol não se esconde atrás das nuvens, nada disso tem aquela cor azul. Mas... Esqueci-me da mistura que torna a tinta irremovível que é a verdade.
domingo, 9 de março de 2008
Conceito de alguns anos/pensamentos atrás
Alguém que não pode ter sentimento por si,
porque é matéria reduzia a pó.
O quanto mais procura saber mais
mergulha num poço fundo e sem
perdão por não ser igual a um outro bom,
diga-se de passagem que pode ser apenas
o âmago ferido, amarrotado...
mas que corta amarga e transversalmente o
núcleo do sentimento.
Conjugue todos os verbos para o pretérito que achar melhor, e desfaça todas as concordâncias, julgue em contexto, transforme pro ‘eu’.
porque é matéria reduzia a pó.
O quanto mais procura saber mais
mergulha num poço fundo e sem
perdão por não ser igual a um outro bom,
diga-se de passagem que pode ser apenas
o âmago ferido, amarrotado...
mas que corta amarga e transversalmente o
núcleo do sentimento.
Conjugue todos os verbos para o pretérito que achar melhor, e desfaça todas as concordâncias, julgue em contexto, transforme pro ‘eu’.