Nem todo dia vem ensolarado
Há esses que...
São só doença acinzentados

Como venço?
Dever haver o remédio
A cartela mata-tédio

Q'eu anoiteça
E desmereça
Tudo qu'eu pense sobre o dia vocês

Início e fim
Brotar e florescer
Nascer e anoitecer
Acordar e adormecer
Viver e morrer

Que o céu é o finito
E o infinito...

Eu que quis te procurar
Por tantas vezes
Pra falar dessas conquistas
Até do bolo de fubá

Mas cedo você foi
Que nem o café
Eu fui passar

Então li, que me lembrei
Vózinha na colônha vive
Uma vida inteira
Sem nunca precisar de vocês

haveria um zelo
em manter a minha
sã consciência
percebendo
sempre que ando

a semelhança do cheiro
do boticário
que uns dias senti

haveria um zelo
de pensar na sua pele
revelando o segredo
de que
saudade senti

Colore o core
Com esse som
Aí

Cobre uns 9 anos
Com tudo que é
Cor

E se insuficiente for
Usa tudo black
Pro meu soul

O frio que te convém
Fez ele mal a alguém?
Queimou o pai, a mãe
Também o menino...
Toma-lhes diariamente
O espírito
De um sorriso aquecido
De bem

Antes não tão sozinho
Haveria pensado?!
Que satisfação também
É aquecer-se
Com um lençolzinho
Sobre a cama forrado