Ainda em vida
Sussurrei:
- Aquela do Roberto
Pra dizer que você foi
Parei, fui ler o trecho
E...
Entre coisas de morte e vida
Pensei naquele dia
Subindo a trilha
Finda ela em raio de sol,
Rosto teu,
Botão aberto de camisa florida,
E o brinde de despedida
Era uma música preferida
quinta-feira, 7 de março de 2019
segunda-feira, 4 de março de 2019
Quando voltou
A cidade diferente
Pessoas que contara nos dedos
Subtrairam a palma de uma mão
E quem diria que pudesse mendigar
Atenção assim
De partilhar o que viveu
De dia a dia à 5 horas de poesia
Tarde foi, mas percebeu em Carnaval
Que nem o instante de sua alegria
Lembraria que vos divertia
Oco, o corpo
Cuidado em vão
Curando ação/tempo/espaço
Esquecendo cada pedaço
Da vida
Dá-me o perdão
sábado, 16 de fevereiro de 2019
terça-feira, 5 de fevereiro de 2019
segunda-feira, 31 de dezembro de 2018
É que quando chego...
Quando chego perto demais dessa pele
Pertinho que choro de ver
Bem mais que lágrimas de laços de família
A estampa da miséria dum filme nacional
Ensaio sempre um diálogo pra dizer 'passa no débito'
Calculo então minha generosidade
Vendo que, igual a ela só modo virtual
Por isso, vózinha sem repouso...
Drena à mim 1 ml de voracidade?
É que o motivo de todo fim de ano
Não é felicidade
Quando chego perto demais dessa pele
Pertinho que choro de ver
Bem mais que lágrimas de laços de família
A estampa da miséria dum filme nacional
Ensaio sempre um diálogo pra dizer 'passa no débito'
Calculo então minha generosidade
Vendo que, igual a ela só modo virtual
Por isso, vózinha sem repouso...
Drena à mim 1 ml de voracidade?
É que o motivo de todo fim de ano
Não é felicidade
terça-feira, 27 de novembro de 2018
Chorou de liberdade
- Quando você ficou tão idiota?
Perguntou-lhe mirando raiva em cada dedo que tocou o teclado,
e antes que respondesse, voltou no passado para fundamentar:
- Você não era assim.
Porque leu um tanto de besteira, e correu à comentar que mais do
mesmo demonstraria tantos anos... E agora ela gritava:
- ALFORRIA!
Chorou, mas sorriria.