sábado, 20 de novembro de 2021

Quando for de manhã, e eu já tiver acordado
As sensações daquele som terão terminado
E da busca por transferir as emoções pro papel
Para poder rasgar em pedacinhos 
Nascerá o rito
Das bem minhas N tentativas, dizer como sou
Como sinto, abrir-se 
Rabiscando vossa mentira, teu 'nem aí'
Trocando amor em desafeto, transformando
Girando para fora o ciclo, entendendo
Estendendo em espiral
Um vendaval para sempre
Para sempre um rio, um torto 

sábado, 13 de novembro de 2021

Nécessité

Acompanhar por entre os dias
Do raiar de sol, lançar de lençol
Encarrilhar de cortinas
Coar café pro despertar

Esse Acre... 
No céu é um ocre 
Meu viver... 
Um amarelar 

ObservAr(-te)
Amorenar quando o pelo banhar e refletir luar 
BeijAr(-te) 
Ver o vermelho do lábio mudar, desmanchar
Ar(-te) 
Simples se dá em ver teu cabelo esvoaçar

Ne-ces-si-tar
Mudar pra já, ou já não há 
O eu de ontem, foi caminhar 


quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Sonhos desses sonos que eu voltei a dormir a tarde
Fonte que não me rega, pois basta o tempo
A palavra que já não é quase, secará 

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Se teu ciclo agora faz meu caminho
Que carinho 
Pensei no amarElo sozinho 
Furtei tua cor um inteirinho
Cá que findou 
Um papel de parede pro meu celular 

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Meu pescoço já têm traços
Envelheço... 
Só tomo ciência do que sinto porque vejo
E às vezes repito que: 
Corpo que me veste, cê não merece mais
Sussuro e às vezes grito:
Vence então, ó consciência! 

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Analógico 2

Como falo comigo:
Isso é só um loop que deu o tempo 
Quando me lembro o que fazer
Dos souvenirs da Benedito Calixto
Presente que levaria
As lembranças pra quem 

sábado, 21 de agosto de 2021

Só não deixa faltar sal
Donde põe tanto brilho
Que sem sal 
Ponto final