Gosto de comprar na banca do doceiro
Tomar cerveja o ano inteiro
Não que seja sempre, mas...
Entre dias
Do leve ao pesado
Uns goles intercalar
Gosto de quem sugere
Dá início
Dá o fim (o desafio)
Do bom gosto que vem casar
Gosto do gosto
Do sabor, que não vem sem cheiro...
Do tocar, do leve ao forte
Do tato de quem sabe acertar
Gosto do improvável
De quando vejo
De berrar um 'mas é já?'
Gosto do que sou quando não é esse tipo de domingo
Gosto quando digo do que gosto e quando gosto
Gosto de ser eu essa projeção do que me vejo sendo
Quando olho e passo por essa janela
Gosto quando me coloco como um ponto continuando
Nessa espiral que inventei pra me afastar daquele outro
Na verdade um contraponto...
Eu sendo flor e tu o ponto, que me encontrou para fechar