sábado, 26 de janeiro de 2008

Reconstrução

estou te criando
com outra visão
pra me livrar
dos mesmos dias

estar deitado
ficar calado
age sempre
como solução

o vento entorta
passa rápido
como um avião
Tranco-te em portas
imersas em um porão

e na subida
teu sorriso
faz-se canção
de claras noites
de dias sem precisão

e os seus pronomes
desvaneciam
como flechas em um vulcão
e de poucas cinzas
os seus cabelos surgiam

Neste momento a luz dele'ra
como o trafico com ‘intensidão’
bem diferente

passam alguns carros
com extrema velocidade
assim como bumerangues
são vai e vem

e disso, só conspiração
são só palavras...

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Junção demasiada

Com tudo ou sem nada, tentar mostrar nada da saudade que convém, fazer misturas de palavras pra te convencer, misturar todas as verdades pra te mostrar que a mentira fica sem cor, e que em sete dimensões o raro de se ouvir é complexo e distorcido por cordões de sons de doçura mascava. Mas, ainda com toda sua pequena retribuição, entender-te-ei por julgamento seguido de normas criteriosas que impedem de está a fundo do que é habitual... em versos, em prosas e em qualquer legado repetitivo, as palavras podem conter muito mais que apenas amor, podem conter ódio pelo carinho, algo nascente no ventre carnal, coisas de animal daqueles bem transcendentais que por primeira vez pouco se importam com a inusitada moral, mas se preocupam com o que está mais escondido, com aquilo que se pensa mesmo... coração sem fundo, de humanos que se calam pro mundo e pensam demais por multiplicidade de segundos tercetos. E, no entanto, como dizem os finais covardes... Um adeus covarde pro que é merecedor das controvérsias bondades divina...

domingo, 6 de janeiro de 2008

No mais, no nada, no além, nada pra ninguém.

O som de um dia é contagiante aonde as companhias nem sempre são validas como constantes, se mostram sempre invisíveis. Você-eu tenta mesmo agarrar o vento e é impulsionado por ondas de sonoridades presente fortemente, tenta explicar, de qualquer forma, da mais possível, da mais clara, da mais adjetiva possível, o que se passa no dia-mau pra que haja compreensão.
O teu feminino, ou de qualquer, como diziam os raros, se manifestam como nunca tentando estabilizar sempre essa situação que somente se resolve com o que é natural, com o que o mais forte criou e que se chama noite-dia-tarde, assim mesmo, em todas as desordens são sempre importantes pra mostrar as 24 horas mais ordinárias e retardadas dessa face que nem terrestre é!
Toda subjetiva, toda alucinada é essa hora marcante, controlada por nada, aliás, controlada por acaso, que é caso negativo de qualquer situação e que se faz por bondade incerta alguma das vezes que você-eu acha bom, mas que sempre é permissível pra alguma forma de revolução causal de forma/verbo/temporal/adverbial.

O que adianta ser tudo/nada se nada nem tudo pouco importa pra tudo/todos?

No mais, como já diz o ‘amigo’(indeterminado), o inevitável sempre acontece, e brincar com essa estória de dominante psicótico de mentes poluentes nem sempre é certo por falta de interesse do caro, do amigo, de você, do leitor...
E no tardar ‘neologistico’... Perdão inevitável aos “qualquer”, não sei nem se em plural, mas de qualquer forma, desculpas são sempre inevitáveis até o momento das primeiras que foram pedidas!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

'Vesperísmo'

Era véspera das horas que em ficção se mostram em uma vistosa chuva branca em uma base vasta com sua sutileza de branco-paz. Horas essas que vistas por olhos ditos verossímeis são esmagados com grandeza, rejeitadas até o maldito momento de nova propagação... O tempo pela segunda causa deveria acelerar o seu passar, retardar apenas em frações desses 335, que de quatro em quatro se tornam 336 e formando uma inequação, tem a igualdade de 24 horas belíssimas, que por ocuparem o lugar que ocupam deveriam ser estagnadas... Saudosismo no grande dia 24 que não representaria nada se não fosse pelos segundos que são guardados no seu final, onde sorrisos e abraços se apresentam em uma terra não fictícia onde no céu se formam luzes concretamente finitas que se fundem com o rasgar dos papéis bonitinhos em busca da surpresas anuais...
Dessa felicidade toda, só se guarda o âmago amarrotado, que de algumas teorias é a crença real pra que muitos ainda tenham motivação pra se alastrar até formar cronologia. Em meio a tanto tédio surgem momentos de descontração sintetizados em simples luzes de aviões que circundam o céu cobalto, esfumaçado pelo cinza e não pelo branco. No meio de tanta coisa estranha ainda se divide o espaço com os invulneráveis intocáveis fora dos instrumentais acordeados, transportados por cavalo alado, onde se põe a lua inédita, mesmo que por detrás das nuvens, ela é a quinta, ela é inédita...

sábado, 8 de dezembro de 2007

‘Anseios, paranóias e outras duvidas’

Esses três não últimos dias retos da minha vida serão extasiantes, marcados pela euforia da felicidade precedida de incerteza.


-No tempero: Sorte!

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Se pensas que da Flor...

Dessas que teimam em não faltar na memória, mas que são quase desvanecidas. Com espaço tempo, seja curto, seja longo, somem. Mas, a importância não está na extinção, à importância está na razão. O querer se aflorar, mesmo que seja a curto ou a longo trajeto, construirá duas pétalas dos frutos que são os três corações, afinal, dividindo em partes, uma deste terço se sobressai, arrancando de mal-me-quer e bem-me-quer os que na verdade ainda são sépalas de flor.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Do pretérito.

Quando a saudade é tua, retome e venha busca-la, eis que és a única salvadora dessa tristeza com explicações pra me afastar do tal "caos", eu quero é ficar sem à incerteza de que com o tempo ter-te-ei mesmo com seções mínimas do pretérito que jugas, e que para cada intimismo é mais-que-perfeito.