porque quem vai viver e repartir
sem se importar
que o outro tem lugar
quem vai viver e olhar sem repetir
que relutar não vale nada
Corpo elétrico sangra
Como um igarapé que anda e manda
Esse fio d'água corrente
Bem sabia aonde desaguar
Devagar num doce beijar
Mas velocidade ao se conectar
Corpo-trilha, sabe lá
Na penumbra você brilha
Na linha dos ombros
Um doce ao paladar
À luz de noite ou luar
Um corpo em renda que eu sequer posso sacar
E o calor que a gente dá
Um bem maior do que o que há ☀️