segunda-feira, 4 de março de 2019

Quando voltou
A cidade diferente 
Pessoas que contara nos dedos 
Subtrairam a palma de uma mão 

E quem diria que pudesse mendigar
Atenção assim 
De partilhar o que viveu
De dia a dia à 5 horas de poesia 

Tarde foi, mas percebeu em Carnaval
Que nem o instante de sua alegria 
Lembraria que vos divertia 

Oco, o corpo 
Cuidado em vão 
Curando ação/tempo/espaço 
Esquecendo cada pedaço 
Da vida 
Dá-me o perdão 



sábado, 16 de fevereiro de 2019

Vem do esforço lembrar que...
Chorava ao me ver amanhecer
Olhos baixos
Cansaço 
Silêncio 
Abraço 
Consolo num pedaço 
Do que te vi crescer

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Amarrado
Coque teu desarrumado
Bem de charme imaculado
E, verdade seja dita...
Agrado-me com o que vir
Pela primeira vez
Sendo assim
Sorriso, dor e amargor facial
De verdade infinita

segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

É que quando chego...
Quando chego perto demais dessa pele
Pertinho que choro de ver
Bem mais que lágrimas de laços de família
A estampa da miséria dum filme nacional
Ensaio sempre um diálogo pra dizer  'passa no débito'
Calculo então minha generosidade
Vendo que, igual a ela só modo virtual
Por isso, vózinha sem repouso...
Drena à mim 1 ml de voracidade?
É que o motivo de todo fim de ano
Não é felicidade

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Chorou de liberdade

- Quando você ficou tão idiota? 
Perguntou-lhe mirando raiva em cada dedo que tocou o teclado,
e antes que respondesse, voltou no passado para fundamentar:
- Você não era assim. 
Porque leu um tanto de besteira, e correu à comentar que mais do
mesmo demonstraria tantos anos... E agora ela gritava:
- ALFORRIA!

Chorou, mas sorriria.


segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Until the world don't make you happy
Always exist a simple art that
Broke you in some fragments
So, you can make part of the universe
When you fall and mix to the ground

domingo, 11 de novembro de 2018

O que vai fazer?
Amor também é desculpar

E cinismo no perdão
É cessar por assim dizer

Silenciar...
É meu ceder