sexta-feira, 3 de maio de 2013

Eu já era. Compulsivamente escrevo avesso ao nada que sei, que li. Ao cinema. Não me vejo em nada calmo, de algumas nuvens e céu azul. Tudo arde, de medo, de escuro. E de calmo não tem nada nessa minha tarde de céu laranja, não tem nada, não.

terça-feira, 6 de março de 2012

rasgando a raiva com a carne, abrindo o peio

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A minha teoria é sobre contar os minutos...
Se não me responde em mais de três, já vi que estive fora demais e meu roteiro não é mais com vocês.
Fiquem atentas, de olhos bem fechados, pois nesse contratempo, até assim saberei dos passos seus.
Passos leves em fio de vidro, nada adiantará, senão tão somente jogar o sangue e deixar as marcas donde devo ir.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Escutei sobre uma entrega
Estendi pra ti no meu chão simples
Cobri os buracos com o lençol
Achei tudo bonito
E tava calmo
Estendi tudo de novo
Procurei o teu sorriso
Recebi palavra amarga
Duma noite sua que é mais minha
Pensei em não se acabar assim
Pensei em não se entregar assim
Pensei...
Pra quê falar de algo puro?
O que vale nesse mundo são as impurezas.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Mãe, eu não quero nem de longe ser um menino de rua que sente tanto frio.
Mãe, eu sei que não posso ter um novo coração.
Mas, mãe, eu te juro, vou te dar um novo mundo.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Três postes de venenos médios. Um num fio, outro noutro, outro em outro. Tudo cai no coração. Só não sei quem é dos três. Um vai, mata. Outro vai, sacrifica. Outro vem, maltrata. Dois "vai" rápido, acaba. Finda um pra solidão. "Pracabar" sem magoar, só com sangue "dose-irmão".