Doente, porém, com consciência fora do coma, dentro de si. Calculando, atos, relatos, pisos, extratos, código de barra dos sorrisos, daqueles que brotam daquelas bonecas, daquele salto, daquele balançar. Preocupando-se mais com o artesanal. Era bem mais simples. Era bem mais divino, era bem mais oriental, era mais grego, clássico...
Insistente com esses clichês, precisava de dúzias de notas frias pra assoa-se da gripe assoladora. Ligava o rádio, com a ponta da folha, o que lhe restava dos dois lados, som e pontinha. Das ondas, estremecia, e largava as primeiras pétalas ao som dos tambores.Curava-se das coisas, se guardava, se deixando ultima, enquanto as do jarro ao lado caiam, ouvindo as conversas, dos acusados que tomavam o leito. Ouvia de longe, deixando-se da contaminação viral, usava mascara. Fotossintetisava um ar filtrado, passado da fina lã de vidro, pra transparecer maldade. Ganhou alta, germinaram duas sementes, brotaram duas, mal e bem. E com o vento, flutuavam de um lado a outro, ‘bens e mals- me-ques’.
lápide+ 16/02/91
4 comentários:
aaaaah.
tudo por aqui é massa demais.
além de tu fazer barulho na bateria muito bem ehiuehuie vc escolhe as teclas do teclado do computador muito bem tb.
=)
the big
eu gosto doq vc screve :}
que epitáfio mais sábio esse!
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